A pele, como a primeira linha de defesa do corpo contra os estressores ambientais (físicos, químicos e biológicos), é especialmente afetada durante o processo de envelhecimento pelos efeitos desses agentes ambientais, juntamente com uma série de outros fatores endógenos. Esta postagem discute o papel dos estressores ambientais no envelhecimento da pele, em particular, os estressores ambientais.
Tanto a radiação UV quanto a poluição do ar aumentam a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), resultando em dano ao DNA, proteínas e lipídios além de diminuir a quantidade de antioxidantes na pele. O envelhecimento cronológico e o fotoenvelhecimento se apresentam na forma de alterações como rugas finas, perda de elasticidade, manchas e capacidade reduzida de cicatrização, que são agravadas pelo estresse oxidativo.
A radiação UV, especificamente UV-B, foi ligada ao câncer de pele devido à formação de dímeros de pirimidina, bem como ao dano oxidativo ao DNA.
A poluição do ar, especificamente o material particulado, intensifica esses efeitos, além de causar inflamação e est.
As partículas muito pequenas (PM2.5) podem até penetrar nos vasos e na pele e causar danos cutâneos profundos.
Poluentes como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) e ozônio (O3) estimulam o receptor de hidrocarbonetos.
A necessidade de entender os processos que favorecem a degradação da pele sob a influência de agressores ambientais é vista como uma indicação ao desenvolvimento de novas terapias direcionadas não apenas para a manutenção da pele saudável, mas também para recuperar a homeostase dos processos metabólicos da pele envelhecida.
A compreensão da interação entre a radiação UV e a poluição é necessária para iniciar medidas profiláticas, incluindo formulações dermocosméticas personalizadas e protetores solares que possam ser utilizados na proteção da pele.
Referência: Parrado C, Mercado-Saenz S, Perez-Davo A, Gilaberte Y, Gonzalez S, Juarranz A. Environmental Stressors on Skin Aging. Mechanistic Insights. Front Pharmacol. 2019 Jul 9;10:759. doi: 10.3389/fphar.2019.00759. PMID: 31354480; PMCID: PMC6629960.